
Num momento em que a vida se torna numa rotina insaciável de desilusões, esquece tudo!
Da-me a tua mão e vamos juntos, flutuando como pássaros em céu azul, vamos descobrir as loucas e tolas mentiras da terra do abandono
Vamos só nos que acreditamos e nos conseguimos ver nos olhos ambos sobre a silenciosa paisagem lunar.
Surgem subtis emoções de almas contraditórias, pressentimentos talvez, o desejo do momento eterno.
A chuva que cai persiste e nem assim o tal rosto de sorriso perfeito parece desaparecer.
Ou serão apenas os meus olhos a ressentir a distancia?
As humanas vozes não nos tocam nem tão pouco me perco nos olhares alheios, perco-me mais nos sentimentos que nos chocam, de um nos que não existe
É sempre um bom sonho, seja o que for.
Catarina Fernandes